Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



domingo, 6 de junho de 2010

Coronel Ortiga, o comandante da Reserva.

Coronel Ortiga e esposa Elza em foto atual.
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Edison Carlos Ortiga nasceu em Florianópolis, a 25 de Novembro de 1944, dia consagrado a Santa Catarina, filho de Teodorico da Costa Ortiga, Inspetor de Alunos da então Escola de Artífices (depois Escola Técnica Federal) e dona Maura Vitali Ortiga.
Ingressou na PMSC no ano de 1962, sendo declarado Aspirante-a-Oficial no ano de 1965.
Promoções:
- Segundo Tenente em 1966;
- Primeiro Tenente em 1968;
- Capitão em 1971;
- Major em 1975;
- Tenente Coronel em 1980;
- Coronel em 1987.
Transferiu-se para a Reserva Remunerada no ano de 1991. Compôs a primeira turma que foi declarada aspirante-a-oficial, pois as anteriores obtinham na formatura o posto de Segundo Tenente.
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"Formado, fui trabalhar no Quarto Batalhão de Polícia Militar mas, no dia 07 de Setembro faltava um oficial subalterno para desfilar no Corpo de Bombeiros, e lá fui eu!"

O tenente Ortiga desfilou tão bem que lá permaneceu, só saindo em 1976 como Major.
Fez na Guanabara o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais no Corpo de Bombeiros. Além deste, concluiu o Curso de Combate a Incêndios em Navios, na Marinha, também na Guanabara.
Fez dois cursos no Corpo de Bombeiros do Paraná e mais dois na Força Aérea Brasileira, de sobrevivência: um no mar e outro (selva) em terra.
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Embora tenha sido Diretor da Diretoria de Saúde e Promoção Social, primeiro comandante do Comando do Policiamento da Capital (CPL), hoje Comando de Policiamento Metropolitano, e Chefe do Estado Maior da Corporação, sem menosprezar essas comissões, muito honrosas, afirma que a função mais grata e cheia de lembranças prazerosas foi a de Comandante do Segundo Batalhão de Polícia Militar sediado em Chapecó, de 1980 a 1983, quando era tenente coronel. No seu comando foi criado o Pelotão de Cavalaria do Batalhão, sem qualquer ônus para a Corporação, além da aquisição das instalações da atual Companhia de Policia de Dionísio Cerqueira (diz o coronel Ortiga que este benefício para a PM foi conseguido numa conversa de churrasco).
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Com relação à família, testemunha o coronel Ortiga:
"Conheci minha esposa Elza Moura Ortiga numa festa realizada na antiga Praia do Muller em 1963, na casa do próprio Muller. Apareci naquela festa de bacanas com a farda branca de cadete, à procura de uma possível namorada. Naquela época, festeiro por excelência, negando-me a ficar só, passei a fazer companhia para a Senhorita Elza, e faço isso até hoje. Casamo-nos em 1967 e fomos abençoados com quatro filhas: Cristina, Roberta, Andreia e Priscila, hoje todas casadas.
A Cristina casou com o Marcelo e nos deram a neta Marcela, hoje com 22 anos, morando conosco, pois estuda na UFSC e os pais têm residência em Joinville.
A Roberta casou com o Átila e hoje temos Isadora, nossa graciosa netinha de quase três anos.
Andreia uniu-se em casamento ao Capitão Daniel, do Corpo de Bombeiros. Deram-nos o neto Gabriel, cujo único defeito é ser Figueira doente.
Priscila casou com o Marco Antônio, mas eles ainda não têm filhos.
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Sobre a Polícia Militar, assevera o nosso coronel:
"Jamais darei as costas para a Corporação. Nela vivi minha juventude, nela tive condições de constituir, alimentar e educar minha família em companhia de Elza. Houve momentos difíceis, sim, mas os dias agradáveis foram disparadamente superiores e numerosos, com saldo infinitamente positivo".

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O Coronel Edison Carlos Ortiga é o presidente do Grupo João Elói Mendes de Oficiais Militares da Reserva Remunerada e Reformados da Polícia Militar Catarinense. Ali ele revive um pouco a sua vitoriosa carreira, com agradáveis reuniões e saudosas lembranças do passado. Luta também pelos interesses sociais do Grupo, especialmente no tocante a nossos direitos salariais. É brilhantemente auxiliado pelo Tenente Coronel Piraguaí Dias Ferraz, ofical discreto, sereno e muito competente na sua função de lidar com as finanças da agremiação.

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Fica registrada, então, esta homenagem ao amigo e irmão Coronel Ortiga, por tudo o que de bom já realizou pelo Grupo Elói Mendes. Trabalhei com ele no Segundo Batalhão, quando fui comandante da Companhia de Polícia de Fronteira em São Miguel do Oeste, e dele sempre obtive todo o apoio e força necessários para bem desempenhar minhas funções.

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Série Biografias IV.

Um comentário:

  1. Tivemos o privilégio de estar em Chapecó com esse casal tão bacana, foi um tempo maravilhoso em nossas vidas sob o comando do Cel Ortiga e Dna Elza foi uma primeira dama exemplar. Saudades...

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