Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



quinta-feira, 2 de junho de 2011

Pílulas culturais 17: Jerusalém libertada (Parte 1).

TORQUATO TASSO, poeta italiano da época da Renascença, escreveu o poema épico Jerusalém Libertada, que narra verdades e mitos sobre a Primeira Cruzada. Ele nasceu em Surrento em 1544 e faleceu em Roma no ano de 1595. Vejamos o poema:
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CANTO I - Já decorria o terceiro ano desde a chegada dos cruzados no oriente. Eles tinham conquistado Tortosa, quando o Senhor Deus envia a Godofredo de Bulhon o Arcanjo Gabriel, para que convença o general a investir sobre Jerusalém. Na verdade os guerreiros, mais interessados em riquezas e saques, estavam esquecendo os reais objetivos da empresa: a fundação de um reino cristão na Terra Santa.  Não deviam, pois, repousar sobre os louros conquistados.
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CANTO I - Reunidos apressadamente todos os príncipes e incentivados para a grande tarefa a cumprir, Godofredo, por vontade deles, assume o comando da expedição. No dia seguinte o exército se põe em marcha.
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CANTO II - Entrementes em Jerusalém, o feroz Aladino, mal aconselhado pelo mago Ismen, rouba de um templo cristão a imagem da Virgem e a coloca numa mesquita. Mãos piedosas bem depressa subtraem a sagrada imagem do templo pagão e Aladino, enfurecido, deseja mandar à fogueira a suave Sofrônia e seu noivo Olindo, que se confessaram autores do furto. Felizmente Clorinda, heróica e bela guerreira persa, aliada de Aladino, intervém a favor dos noivos.
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CANTOS III, IV e V - Os cruzados chegam aos pés dos muros de Jerusalém e logo se inicia o combate. O circassiano Argante e a bela Clorinda desafiam para um duelo os príncipes cristãos, entre os quais se encontram Tancredo e Reinaldo. Clorinda bate-se com Tancredo. Enquanto ferve a luta em Jerusalém, as divindades infernais reúnem-se em torno de Plutão, para tramar contra os cruzados e iniciar as tétricas intrigas dos demônios.
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CANTOS VI e VII - A situação se torna gravíssima para os cruzados com a aproximação da frota egípcia. Tancredo é ferido em duelo por Argante. Hermínia, uma suave mocinha, hóspede de Aladino, mas apaixonada por Tancredo, resolve ir ter com ele secretamente,  envergando os trajes de Clorinda. Pensam ser ela a guerreira heróica e Hermínia é perseguida pelas sentinelas cristãs e, amedrontada, lança-se à fuga, refugiando-se junto a alguns pastores.
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Cantos VII, VIII e IX - Tancredo vê a moça e, confundindo-a com Clorinda, de quem está enamorado, persegue-a e acaba caindo no castelo encantado da bela  feiticeira Armida, onde fica prisioneiro. A luta está acesa sobre Jerusalém, mas os homens de Aladino, mesmo com o forte auxílio do sultão árabe Solimão, acabam levando a pior, com o retorno dos cavaleiros que vieram do castelo de Armida, após libertar Tancredo. Reinaldo, que estava à frente para libertar o amigo, entusiasma-se pela feiticeira e esquece a guerra.
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Enciclopédia Trópico, Volume III.
Documentário 152;
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(Continua amanhã).
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