Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Mitologia greco-romana.

Eco e Narciso - Eco era ninfa das montanhas, devota de Juno (Hera). Com sua tagarelice e seu canto entretinha a deusa, enquanto Júpiter (Zeus) cortejava as ninfas. Juno descobriu e a privou da voz, o que a impediu de declarar seu amor a um belo jovem chamado Narciso. Definhou tanto que dela só restou a voz, repetindo sempre as últimas palavras que ouvia. Narciso, por sua vez, amado por muitas ninfas do bosque, desprezava a todas (talvez não fosse muito chegado, como diriam hoje). Éris, a deusa da vingança, fez com que ele se olhasse nas águas límpidas de um rio e se apaixonasse por sua própria imagem. Ali inclinou-se e pereceu, imobilizado. Os deuses se apiedaram dele e o transformaram numa flor, que cresce sempre inclinando-se para a água. Daí a expressão narcisista para designar a pessoa que se tem em alta conta.
A ninfa Eco, privada da voz e do amor de Narciso, recolheu-se a uma caverna para chorar a sua desgraça.
Édipo - Filho de Laio, rei de Tebas, e de Jocasta. Foi abandonado num bosque pelo pai e criado por pastores. O rei de Corinto depois o adotou. Já adulto, ao consultar um oráculo (mortal iluminado pelos deuses que predizia o futuro), veio a saber que mataria o pai e desposaria a mãe.
Com a predição deixou Corinto, pois acreditava serem os reis seus pais. Viajou para Tebas, desentendendo-se no caminho com um desconhecido, matando-o. Era seu pai. Próximo a Tebas Édipo encontrou, sentada numa rocha, a Esfinge, com busto de mulher e corpo de leão, que apresentava aos passantes um enigma. Se não adivinhassem, eram mortos e devorados por ela. O monstro perguntou a Édipo: Qual o animal que tem quatro pés de manhã, dois à tarde e três à noite? O homem, respondeu Édipo, quando criança, adulto e velho, sendo obrigado a usar um cajado no final de sua vida. A Esfinge precipitou-se do rochedo e pereceu, livrando-se desta maneira os habitantes de Tebas da maldição.
Édipo chegou a Tebas, sendo festejado como libertador. Veio a casar-se com a rainha Jocasta, que ficara viúva. Da sua união incestuosa lhes nasceram quatro filhos. Depois de alguns anos, a população do reino começou a ser dizimada por uma peste. Consultado o oráculo, a epidemia só teria fim se fosse encontrado o assassino de Laio. Pelo adivinho Tirésias Édipo veio a saber que ele próprio era o assassino. Jocasta, sabendo que casara com o filho, enforcou-se. Édipo, em desespero, vasou os próprios olhos, vagando errante em companhia da filha Antígona. Os tebanos o expulsaram mas, depois de anos, pediram que retornasse, pois o oráculo afirmara que a terra que recebesse o corpo de Édipo num túmulo, seria próspera, poderosa e feliz. O ancião se recusou a voltar e morreu em Atenas, cidade que obteve hegemonia sobre todas as outras em sua volta, incluída Tebas.
Sigmund Freud utilizaria esta história para estudar o que chamou de complexo de Édipo, quando um filho tem amor exacerbado pela própria mãe.

Os deuses do Olimpo, monte nos céus onde moravam, comandados por Zeus (Júpiter).
Egeu - Rei de Atenas e pai de Teseu. Vencido na luta contra Minos, foi obrigado a lhe pagar tributo anual de sete moças e sete rapazes. Os jovens eram entregues ao Minotauro, monstro com cabeça de touro e corpo de homem, que os devorava. Teseu partiu para Tebas no intuito de eliminar o monstro. O pai lhe pediu que, se vencesse, retornasse por mar usando velas brancas. Teseu mata o monstro e, ao voltar, esquece o pedido do pai, mantendo as velas pretas no navio. O rei ao vê-las, desesperado, jogou-se ao mar e pereceu. Em sua homenagem o mar da Grécia recebeu o nome de mar Egeu.
Electra - filha de Agamenon e Clitemnestra. O amante da mãe, Egisto, mata-lhe o pai. Ela cresce com um único objetivo na vida: vingar a morte do pai, que venerava. Utiliza-se para isso do irmão Orestes, que mata o casal adúltero. Carl Jung, amigo de Freud, em conversas com o sábio, pensou utilizar a história para estudar o complexo de Eletra, da filha que tem amor muito forte pelo pai. Freud, no entanto, preferiu designar o seu complexo de Édipo como abrangente das duas situações.
Eneida - poema épico em doze cantos do escritor romano Públio Virgílio (70-19 AC). Narrava as aventuras de Enéias, herói troiano nascido da união da deusa Afrodite com o mortal Anquises.
Etna - ninfa filha do Céu e da Terra. Uniu-se a Vulcano, deus do fogo e dos vulcões. Seu nome passou a designar um vulcão na Itália, onde o marido tinha a sua oficina.
Falo - símbolo masculino da fecundidade. Era conduzido em procissão nas festas de Baco.
Fauna - divindade protetora das mulheres e das matas.
Fauno - deus dos pastores. Em Roma chamava-se Pã. Os faunos, dele derivados, eram divindades campestres. Equivaliam aos sátiros gregos. Tinham corpo humano, mas chifres e pés de bode. Protegiam as culturas agrícolas e vigiavam s rebanhos.
Fênix - pássaro originário da Etiópia e venerado pelos gregos. Assemelhava-se a uma grande águia, com plumagem vermelha, azul e dourada. Quando se aproximava da morte, fazia um ninho com plantas aromáticas e mágicas, ateava fogo e se jogava dentro. Das cinzas surgia uma nova Fênix. Daí deriva a expressão "renascer das cinzas", qual Fênix.
Fides - divindade romana que personificava a palavra empenhada. Representada pela figura de uma muher velha vestida de branco e com as mãos em oração. Seus sacrifícios eram incruentos. Daí derivaram as palavras fé e fidelidade.
Fobos - filho de Marte (deus da guerra) e Vênus. Personificava o medo. Acompanhava o pai nos campos de batalha, incitando os combatentes a fugir. Daí a expressão fobia.
Graças - ninfas que personificavam a beleza e o encanto. Espalhavam alegria na natureza e nos corações de deuses e homens.
Hermafrodito - Filho de Hermes e Afrodite. Vivia nos bosques. A ninfa Salmácida o viu e se apaixonou. Quando o jovem se lançou num lago para banhar-se, a ninfa se lançou atrás e pediu aos deuses que ela e seu amado nunca mais se separassem. Os imortais a atenderam e saíram os dois da água como um mesmo ser, de natureza feminina e masculina.
Himeneu - Filho de Baco e Vênus. Cantava nos casamentos. Morreu no dia de seu próprio casamento, sendo depois honrado como protetor dos nubentes. Se bem que não muito utilizada nos dias de hoje, a palavra himeneu significa casamento. A expressão hímen é também daí derivada.
Homero - poeta grego fundador da poesia épica. Supõe-se que tenha vivido por volta do século IX AC. Mendigo cego que andava de cidade em cidade, tocando seus versos com uma lira. Autor da Ilíada (poema sobre a guerra de Tróia, cidade que os gregos chamavam Ílion) e da Odisséia (poema que narra as aventuras do herói grego Ulisses ao retornar da guerra para a sua cidade Ítaca, levando dez anos para lá chegar, onde a esposa Penélope o esperava fiel). A palavra odisséia daí advém, pois Odisseum em grego é o nome de Ulisses. Os gregos venceram a guerra de Tróia, que durou dez anos, e arrasaram toda a cidade.
Honos - personificação da virtude moral entre os romanos. Origem das expressões honor, honorável e honra.
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(Postado em 05-06-2010)
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Agradeço ao meu caro amigo MÁRCIO RODRIGUES, de Laguna, (leiam o seu blog, docMárcio), um estudioso de valor, pelas referências gentis no seu belo blog. Não creio merecê-las, mas vindas de uma pessoa como ele, sinto-me orgulhoso e motivado para continuar, mesmo com dois transplantes de córnea.
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Um leitor anônimo me sugere a leitura das revelações de Garabandal, a respeito de São Pio de Pieltrecina. Já li o livro, meu caro, e vi o filme sobre o padre Pio. Estas revelações fazem-nos pensar nos maravilhosos e insondáveis desígnios de Deus. Um abraço e continue me acessando.
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sábado, 28 de janeiro de 2012

O inferno de Pitesti (Romênia).

Castelo que teria sido do Conde Drácula, na Transilvânia, região romena da Europa central.
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No final da Segunda Grande Guerra, os incautos líderes vitoriosos da França, Inglaterra e Estados Unidos, aceitaram que o líder russo Stalin, um aliado na guerra, devolvesse a normalidade democrática à Europa Central. E o que se viu foi que, a partir de 1950, instalaram-se nos países dessa região ditaduras comunistas de todo calibre, sob o "manto protetor" do genocida soviético. Tais países formariam a Cortina de Ferro, uma espécie de proteção física e política da URSS contra a Europa Ocidental. Países que a formavam: Albânia, Alemanha Oriental, Bósnia Herzegovina, Bulgária, Croácia, Eslováquia, Eslovênia, Hungria, Iugoslávia, Polônia, República Tcheca e Romênia. (Esta é a atual configuração destes países. A Iugoslávia se desintegrou em cinco nações pós-comunismo. A Tchecoslováquia dividiu-se em República Tcheca e Eslováquia e a Alemanha Comunista foi reunificada).
A Romênia (ou România) situa-se a leste com a Ucrânia, ao sul com a Bulgária e a oeste com a Sérvia.
Como já foi dito, logo após a vitória dos aliados na Segunda Guerra, a Romênia passou a ser monitorada por Moscou. Nela se implantou um regime comunista ditatorial que durou desde esses tempos até 1990, quando a União Soviética ruiu e o muro de Berlim (1989), símbolo da Cortina e do comunismo europeu, foi demolido física e psicologicamente.
Um dos líderes do Partido Comunista Romeno, partido único, como em todos os regimes dessa espécie, assumiu o poder em 1956. Era Nicolae Ceausescu. Sua esposa Helena influía em suas decisões. Ele intitulou-se Conductor (condutor, chefe), pois nesses regimes o culto à personalidade do ditador é uma das primeiras regras de poder.
Repetindo a prática dos países em volta, Ceausescu redimensionou a Securitate, polícia política e secreta do regime, dando-lhe poderes especiais.
Países da Cortina de Ferro, que hoje se busca ressuscitar na América Latina de Castro e Chavez.
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Em 1989 o regime começa a cair. Havia muitas revoltas contra o governo, todas atacadas com incrível violência, com expurgos e execuções sumárias. Forças militares disparam contra manifestantes luteranos que pediam democracia. A revolta se espalha pelo país e as forças armadas nas ruas, numa reviravolta espetacular, se bandeiam para o lado dos manifestantes.
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Igreja de São Jorge, em Pitesti, uma cidade romena.
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Nicolae e a esposa tentam fugir de helicóptero. O piloto tem na cabeça um revólver, sobraçado por um ajudante do casal. Com extrema coragem, simula um defeito no aparelho e aterra.
Helena Ceausescu (1916-1989).
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Nicolae e a mulher são presos a 22 e condenados à morte e executados em 25 de Dezembro de 1989, em julgamento sumário, por prática de vários crimes, inclusive genocídio.
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Nicolae Ceausescu (1918-1989).**************
Realizam-se, após a morte do casal, eleições livres na Romênia, depois de quatro décadas, e Ilion Iliescu, dos sociais-democratas, é eleito Presidente. Hoje a Romênia é uma democracia e participa da União Européia desde janeiro de 2007.
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O inferno de Pitesti (uma história de horror do regime comunista romeno).
(Terceira Parte: A outra Europa vítima do Comunismo. Capítulo 2 - Europa central e do sudeste, página 495 do Livro Negro do Comunismo de Stephane Courtois e pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França - Editora Bertrand).
A Securitate, polícia política romena, utilizou os instrumentos clássicos de tortura durante os interrogatórios, espancamentos, pancadas nas solas do pés, suspensão dos pés junto ao teto com o indivíduo de cabeça para baixo. Em Pitesti, porém, cidade da Romênia, tudo isso foi ultrapassado. O corpo era queimado com cigarros, partes do corpo de alguns prisioneiros começavam a gangrenar, caíam como as dos leprosos. Outros eram obrigados a ingerir excrementos e os vomitavam, sendo o vômito lhes enfiado garganta abaixo. A imaginação delirante de Eugen Turcanu, um dirigente comunista romeno, diretor da prisão e encarregado das torturas, se excitava sobretudo com os estudantes religiosos que se recusavam a renegar Deus.
Alguns eram batizados todas as manhãs: enfiavam-lhes as cabeças num tonel cheio de urina e fezes, enquanto outros presos recitavam em voz alta a fórmula do batismo. Para que o torturado não se asfixiasse, de tempos em tempos sua cabeça era levantada do tonel, a fim de respirar.
Quanto aos seminaristas, Turcanu os obrigava a oficiar missas negras que ele próprio encenava, sobretudo durante a semana santa. Alguns desempenhavam o papel de meninos do coro; outros de padres. O texto litúrgico de Turcanu era pornográfico e parafraseava de forma demoníaca o original. A Virgem Maria era referida como "a grande prostituta" e Jesus "o imbecil que morreu na Cruz".
O seminarista que desempenhava o papel de padre devia despir-se completamente. Depois era envolvido por um lençol sujo de excrementos e lhe penduravam no pescoço um pênis enorme confeccionado com sabão. Na noite que antecedeu a Páscoa de 1950, os estudantes em "curso de reeducação" foram obrigados a passar diante do "padre" e a beijar o pênis dizendo: Cristo ressuscitou!...
Em 1952 as barbaridades descritas foram denunciadas à Europa por rádio, obrigando as autoridades comunistas a pôr fim a este tipo de "reeducação". A cúpula do partido, pressionada, eximiu-se da culpa e a colocou toda em Turcanu e mais seis cúmplices. Eles foram condenados à morte e executados, mas a cúpula, que com certeza conhecia os métodos do subordinado, saiu ilesa.
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(Postagem de 02-07-2010)
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O assassino italiano Cesare Batistti foi recebido com pompa e em delírio no fórum comuno-socialista de Porto Alegre. O governador Tarso Genro disse que ele nada fez e que o Berlusconi era um fascista. Isso justifica os assassinatos, senhor Genro? Acho o senhor tão fascista quanto o Berlusconi. Ou só os esquerdistas têm a exclusividade da virtude?
 Para o fascista Batistti tudo. Para os cubanos atletas que não mataram ninguém e só queriam fugir da ilha-prisão, polícia federal em cima e avião do Chavez para levá-los de volta. Para um assasssino italiano o abrigo executivo e judiciário. A Tia PRE, que vai a Cuba render preito a outro assassino chamado Fidel, deposite flores no túmulo do prisioneiro morto em greve de fome, cujo crime foi protestar de forma pacífica. Imagine se ele fizesse o que os narco-baderneiros da USP fizeram. Seria executado no paredon. Esta moral socialista causa vômitos.
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Os Hebreus.

Abraão e sua mulher Sara vieram para Canaã a mando do Senhor, que lhes prometeu descendência mais numerosa que as estrelas do céu. Os hebreus, ali estabelecidos, trataram de fazer a sua agricultura e pastorear os seus rebanhos.
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Quatro mil anos atrás, vários povos viviam às margens do mar Mediterrâneo, na Ásia Menor e na costa norte da África. Havia dois grandes reinos: Caldéia e Egito. Entre estes dois vastos reinos situavam-se pequenas regiões com povos dispersos, como Síria e Canaã (chamada também Palestina). Diversas tribos viviam da cultura agrícola e de seus rebanhos, entre os quais os hebreus, que provinham do patriarca Abraão. Ele e sua família eram oriundos de Ur, na Caldéia, tendo chegado a Canaã no décimo nono século antes de Cristo.
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Israelense é o nativo do país Israel. Israelita é o que professa a crença no Judaísmo. Uma pessoa pode não ser israelense, mas se converter num israelita.
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CRONOLOGIA
As pirâmides foram construídas a partir de 2.700 AC, na terceira dinastia dos faraós.
2100 AC - Os hititas começam a construir um império na Anatólia (atual Turquia).
2000 AC - Jericó, a cidade mais antiga do mundo, já existia há muito tempo.
1950 AC - Os minóicos erguem cidades e palácios em Creta.
1850 AC - Abraão emigrou da Caldéia (Ur) para Canaã, na época do rei caldeu Hamurabi. Antes do patriarca Abraão é impossível fixar datas seguras para os acontecimentos mencionados nas Escrituras. (Adão, Eva, Caim, Abel, Noé e o dilúvio, a torre de Babel).
1800 a 1700 AC - História de Isaac (filho de Abraão), Jacó (filho de Isaac) e José e seus irmãos (os doze filhos de Jacó), que constituíram as doze tribos de Israel, com exceção de Levi, que foi destinado por Deus para o culto e administração do templo. Dele descendem os levitas. Foi substituído por Manassés.
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José encontra o pai Jacó, de quem fora separado pelos irmãos, que o venderam a mercadores. José tornou-se dignitário no Egito e mandou buscar o pai Jacó que, apesar de bem idoso, com a alegria de rever o filho que julgava morto, viveu ainda mais doze anos.
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1400 AC - Os israelitas são feitos escravos no Egito.
1250 AC - Moisés liberta seu povo do jugo egípcio. Eles errariam por quarenta anos no deserto até encontrar Canaã, a terra prometida.
Moisés recebe do Deus de Israel as tábuas da lei no monte Sinai.***************
O profeta Samuel: + ou - 1000 AC.
Saul - sagrado rei de Israel por volta do ano 1000 AC.
Davi - substituiu o rei Saul por volta de 980 AC. 
O profeta Samuel unge Davi, um jovem pastor, como futuro rei de Israel. Deus não permitiu que os filhos de Saul o sucedessem, em razão de seu comportamento desregrado. Jesus Cristo , mil anos depois, veio da descendência de Davi.
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Salomão sucedeu a Davi, que também errou perante o Senhor e foi punido. Salomão deu a Israel um tempo de glória. Construiu o templo de Jerusalém por volta de 950 AC.
O templo no reinado de Salomão,***************
930 AC - Jeroboão I é o primeiro rei de Israel dividido. As tribos se separam e o outro reino foi o de Judá.
Profeta Isaías - 740 AC.
Profeta Miquéias - 722 AC.
720 AC - Os assírios sitiam Jerusalém.
Os profetas Jeremias, Sofonias, Naum, Habacuc: mais ou menos 650 AC.
Nabucodonosor, rei da Babilônia, toma Israel por volta de 600 AC e expulsa os judeus. Estes retornam a 538 AC.
Os judeus no exílio da Babilônia.***************
500 AC - Os profetas Ageu, Zacarias, Abdias.
Os profetas Malaquias e Neemias - por volta de 450 AC.
Em 330 AC Alexandre Magno, rei da Macedônia, toma toda a Palestina.
Entre 175 e 163 AC, os israelitas são subjugados por Antíoco Epifanes, rei da Síria. É a época da guerra de libertação dos irmãos Macabeus.
Em 63 o general Pompeu invade a Palestina, que passa a ser uma província romana.
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Jesus Cristo nasceu por volta do ano 5 antes da nossa era, sendo César Augusto o imperador romano. E morre na cruz provavelmente no ano 30, sendo imperador Tibério.
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São Pedro e São Paulo são mortos em torno de 60-70 DC. O primeiro crucificado de cabeça para baixo (pediu para morrer assim, pois não se julgava digno de morrer como seu Mestre) e o segundo decapitado (foi poupado da crucificação, morte vergonhosa para a época, por ser cidadão romano).
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Jerusalém é totalmente destruída mais o seu templo (Não restará pedra sobre pedra!) no ano 70 da nossa era, terminando assim a história do povo hebreu, que se dispersa pelo mundo.
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Voltariam eles na metade do século XX (1948) para formar o novo Estado de Israel, sob a coordenação da ONU.
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Cara Denise Koerich: seus comentários continuam muito relevantes. Penso aré que você já poderia pensar em ter seu próprio blog. Escreva sobre o que quer, do que gosta, do que sente, ou de alguma disciplina que lhe seja cara.
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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Mitologia greco-romana 1.

(Platão - filósofo grego).
Academos - Herói da Ática. Foi sepultado num bosque, onde Platão instalou a sua academia, nome derivado do herói.
Amazonas - Mulheres guerreiras habitantes do Cáucaso e da Ásia Menor. Veneravam Diana de Éfeso. Sua rainha mais famosa foi Hipólita.
Ambrosia - Alimento dos deuses, à base de mel.
Aquiles - Filho de Peleu e da deusa Tétis. Para torná-lo imortal, sua mãe o mergulhou no rio Estige. Mas, ao submergi-lo, segurou seu calcanhar, que não foi molhado e se tornou o seu único ponto vulnerável. Foi morto por Paris na Guerra de Tróia, com uma flechada no calcanhar.
A guerra pendeu para o lado dos gregos, quando estes, usando um estratagema, ofereceram aos troianos um cavalo de madeira como presente, que abrigava em seu interior os mais valentes guerreiros. Estes invadiram a cidade à noite e a guerra começou a ser decidida em favor dos gregos. A expressão calcanhar de Aquiles é considerada o ponto fraco de alguém, em razão desta história. E presente de grego considera-se um presente ruim.
Aracne - Mulher que tinha grande habilidade em fiar e tecer. Desafiou a deusa Minerva para uma disputa para ver quem melhor tecia. A deusa, perdendo, a transformou em aranha, destinada a fiar e tecer por toda a eternidade.
Argentino - Filho de Esculano. Deus das moedas de prata entre os romanos.
Atlântida - Ilha situada a oeste das colunas de Hércules (estreito de Gibraltar). Quando os deuses partilharam o mundo, a Atlântida coube a Posseidon. Como seus habitantes deixaram-se dominar por inúmeros vícios, o deus Oceano a engoliu. Foi confundida com o arquipélago dos Açores. A lenda deu origem a muitas histórias e filmes, além do nome Atlântico para um dos oceanos.
Atlas - Gigante que foi condenado a carregar o mundo nas costas. Recusou hospitalidade a Perseu que, ofendido, lhe mostrou a cabeça da Medusa, tendo o gigante se transformado numa montanha. É a origem do Atlas geográfico.








Averno - lago da Campânia formado na cratera de um vulcão extinto. Os romanos o julgavam um meio de comunicação com os infernos.
Bacanais - festas romanas em que se celebrava o culto a Baco, com muito vinho e luxúria.
Campos Elísios - Região dos infernos, onde também ficavam os céus. Podia representar felicidade ou desgraça. No início eram reservados à prole dos deuses e aos justos. Os campos elísios eram lugar de concórdia e paz. Neve, tempestade e chuva não se abatiam sobre este lugar, sempre refrescado por suaves brisas. Nome dado a uma área nobre de Paris na atualidade.
Canícula - É a estrela Sírius, pertencente à constelação do Cão. Aparece no céu em tempo de grande calor. A expressão deriva de cão, não de calor.
Canus - Deus dos cabelos brancos. Epíteto de Saturno. Daí advém a palavra cãs.
Caronte - O barqueiro da morte, filho de Érebo e da Noite. Divindade infernal cuja função era fazer as almas dos mortos atravessarem o rio Aqueronte, para chegar aos Infernos. Velho, de expressão sinistra, apenas dirigia a barca, devendo os mortos remar. Somente eram aceitos no barco os que já estivessem sepultados, sendo deles exigido o óbolo, pagamento pela travessia. Por isso havia o costume de colocar a moeda sob a língua do morto. Os que não levassem a moeda permaneciam nas margens por cem anos.
Cupido - Deus do amor entre os romanos. Assemelhado ao grego Eros, personificava a paixão arrebatadora. Uma criança alada, armada de arco e flecha, que se disparada em alguém a fazia apaixonar-se.
Deucalião e Pirra - Ele filho de Prometeu, ela filha de Pandora. Deucalião reinava sobre a Tessália. Seus habitantes tornaram-se tão maus, que Zeus resolveu destrui-los e mandou à região um dilúvio. Deucalião entrou num cofre de bronze com a mulher. Enquanto os homens morriam, o cofre flutuou até a água baixar. No décimo dia eles pararam no monte Parnaso. Zeus determinou aos dois que jogassem atrás de si os ossos de sua mãe. Como a mãe do deus era Gaia, a terra, o casal pegou pedras e as jogou atrás de si. As que Deucalião jogava transformavam-se em homens e as de Pirra se tranformavam em mulheres. A terra, então foi repovoada. (Deucalião seria o Noé da Bíblia).






Discórdia - Nome latino da deusa grega Éris. Filha da Noite, é uma das divindades primordiais. Engendrou numerosos seres malfazejos, como a Cobiça, o Tormento e a Negligência. Nos campos de batalha suscitava o ódio entre os combatentes. Ofendida por não ter sido convidada para as núpcias de Peleu e Tétis, Éris apareceu e jogou na mesa dos comensais um pomo de ouro, que se destinava à mais bela das deusas presentes. Afrofite e Atena se apresentaram como as mais belas. Como não houve acordo, Zeus decidiu que Paris, um mortal troiano, indicaria a deusa mais bela. Enquanto isso, Éris, a Discórdia, desaparecia satisfeita. Paris optou por Afrodite, que como prêmio propiciou que ele raptasse a grega Helena, a mais bela mortal. Este episódio deu origem à guerra de Tróia. Usa-se o termo "pomo da discórdia" atualmente como expressão que designa o motivo de uma divergência. Atena colocou-se a favor dos gregos e Afrodite dos troianos.







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Pesquisa: Dicionário da Mitologia Greco-romana da Abril Cultural.
Trópico - Enciclopédia Ilustrada em Cores. - Livraria Martins Editora.
Postado em 02-06-2010)
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Rei Arthur e os cavaleiros da távola redonda.

O mago Merlim doou à bela Genebra, como dote em seu casamento com o rei Arthur, uma enorme mesa redonda, a távola, onde se reuniriam os mais nobres e destacados cavaleiros. À direita do rei havia uma cadeira vaga, o "Assento perigoso". Nele só poderia sentar o cavaleiro sem mácula.
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Os autores bretões De Troyes e De Boron narraram as aventuras do rei Arthur de Gales e de seus cavaleiros. Misto de lenda e história entre os séculos IX e XIII.
Bretões e galeses procuravam um novo rei, pois Uther Pentragen morrera sem herdeiro. Os barões duelavam entre si, pois cada um deles desejava a coroa. Merlim, o mago e sábio, respeitado no reino, acaba com as contendas. O rei seria quem tirasse de um rochedo a encantada espada Escalibour, aparecida misteriosamente numa praia galesa. Os nobres se abalam, mas nenhum consegue mover a magnífica espada encrustada na rocha. A praia fica deserta no fim da tarde e aparece um jovem forasteiro montado num belo cavalo baio.
Percebe a espada, cavalga até ela e a tira facilmente. O nome Escalibour cintila na lâmina. Na pedra estava gravado: Quem empunhar esta espada reinará em Camelot.
Arthur vai à cidade e volta com os barões. Recoloca a espada na rocha. Todos procuram tirá-la, mas em vão. Ele repete o ato facilmente. Merlim aparece e proclama:
-- Tu és Arthur, filho perdido de Uther. Serás soberano de Gales e de toda a Bretanha. Farás leis justas e costumes novos. Restaurarás a Igreja e se reunirão em tua volta os mais nobres cavaleiros da nação.
E assim Arthur foi proclamado e coroado rei em Camelot.
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Lancelot, cavaleiro do rei, derrota Caradoc, o gigantesco e feroz senhor da "Dolorosa Guarda", que prendia e matava cavaleiros errantes. A fortaleza passou a ser chamada, então, de "Jubilosa Guarda".
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Os cavaleiros de Arthur varreram a Bretanha, livrando-a de salteadores e vilões. Nessa luta se aprofundaram na Escócia e a tomaram. Arthur contrai núpcias com Genebra, filha do rei da Cornualha, a mais bela jovem bretã. No grande salão do palácio Merlim espera o rei e os nobres numa enorme mesa redonda:
-- Aqui, lado a lado, sentar-se-ão os mais nobres cavaleiros, que defenderão o rei e a Igreja. A poltrona vaga do lado direito do rei só poderá ser ocupada por um cavaleiro sem mancha, que será encarregado da busca do santo Graal, a taça sagrada onde José de Arimatéia recolheu o sangue de Cristo.
Os cavaleiros, então, juraram fidelidade ao rei e à Ordem da Távola Redonda.
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Um castelo só poderia ser conquistado se um cavaleiro passasse por uma enorme lâmina disposta num abismo. Lancelot consegue atravessar e toma a fortaleza para o rei Arthur.
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Os cavaleiros mais destacados foram Sir Lancelot do Lago, Sir Gauvain, Sir Tristão da Cornualha, Sir Astor e Sir Palámedes.
Ocorre que Lancelot amava Genebra, a rainha esposa de Arthur, sendo correspondido. No entanto, nenhum dos dois deixou de ser leal a Arthur.
Sempre que Arthur é ameaçado tem em Lancelot seu primeiro defensor. Mas muitos nobres invejavam o corajoso cavaleiro e conseguiram envenenar o coração do rei com dúvidas sobre a fidelidade da esposa. Lancelot é banido do reino, mas o mal-entendido é desfeito por Merlim e Lancelot retorna ao seu posto de defensor do rei.
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Os torneios ficaram famosos na corte do rei Arthur.

Tristão da Cornualha cavalga pensativo pela praia. Lancelot, para reanimá-lo, desafia-o para um duelo. O desafiante sai vencedor, mas os dois voltam a Camelot irmanados.
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Os torneios eram honra e glória na corte do rei Arthur.
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E chega a Camelot um jovem louro, de nome Galahad. Merlim o atende a avisa a todos que ele é o futuro cavaleiro sem mácula que será encarregado da busca do Santo Graal.
Galahad extraira de uma pedra próxima de um rio uma bela espada, do mesmo modo que o rei. Era mais um artifício de Merlim, que colocava na espada poderes encantados. O jovem é sagrado cavaleiro por Arthur e correrá a Bretanha em busca do santo Graal. Só retornará depois de achá-lo, passando a ocupar a cadeira ao lado direito do rei.
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Galahad encontra junto ao rio um misterioso barco. Ele o ocupa e desce a corrente.
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Todos os nobres saem à procura da sagrada taça. Mas quem deverá achá-la é Sir Galahad, que encontra o Graal em uma pequena capela em um bosque distante. Ali a taça permanecerá guardada por nobres cavaleiros destacados pelo rei, sob o comando de Sir Percival. Galahad retorna a Camelot e ocupa o seu lugar na Távola.
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Mas sem os nobres Arthur fica desprotegido. E um sobrinho, Mordred, que almeja o trono, transpassa o corpo do rei, à traição, com sua espada. Arthur, antes de morrer, pede que seu escudeiro jogue no mar a espada Escalibour. Uma mão misteriosa a toma, quando ela vai encontrar a superfície cristalina. Era mais um prodígio de Merlim, que não pudera evitar a morte de Arthur. Mas Mordred tem seus dias contados, pois os cavaleiros da Távola retornarão. Sobre ele já pesa a ira da espada de Lancelot.
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Documentário 18 do Tomo I da Enciclopédia Trópico.
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Postado em 10-01-2011.
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Hungria.

Alguns ítens da nova Contituição Húngara, democraticamente aprovada:
1. Referência explicita a Deus ( "Deus abençoe os Húngaros").
2. Imposto único de 16% sobre a renda.
3. O embrião está protegido, ao afirmar que ele é um ser humano desde o começo da gravidez.
4. O casamento só pode ser realizado entre um homem e uma mulher.
5. A Constituição torna "responsável por crimes comunistas" e compromete, até 1989, os líderes do Partido Socialista atual (ex-comunistas).
O jornal francês Le monde fez críticas à Constituição húngara. Esperar o que do Le Monde?
No Brasil, estão tentando excluir a palavra Deus da nossa pobre e esquecida Constituição. (Colaboração do meu amigo Anatoli). 
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De minha humilde parte, parabéns, Hungria, a terra de mártires católicos, trucidados ou maltratados pelo comunismo, como o cardeal Mindzenty.
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Reinaldo Azevedo.
- Os petistas são os aiatolás do pluralismo de um lado só.
- O esquerdismo é a cachaça dos intelectuais.
- Tudo o que é bom para o PT é ruim pata o Brasil.
- A imprensa brasileira é tão anti-Bush quanto, sei lá, a imprensa síria. Boa parte de seus articulistas escreve para os acadêmicos da USP; há mais antiamericano lá do que em Teerã. (Do livro "O país dos petralhas").
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Minhas mesmo:
- Existe no Brasil muito atoleimado que define como estado laico um estado ateu.
Procuremos entender:
- A USP é sustentada pelo governo do Estado de São Paulo;
- O governo do Estado de São Paulo é do PSDB;
- A USP é controlada pelo PT. Dizem ao meu lado: Ah, Roberto, existe a autonomia universitária. Para mim, autonomia universitária é o direito da classe acadêmica fazer o que bem entende com o dinheiro do contribuinte, a maioria sem acesso a ela. Ah, me dizem de novo, o PSDB é um PT melhorado, mais chique, não tão plebeu. Huuummm!...
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Há determinados novos costumes que sou meio bronco para entender. Vejamos (nesse casos, não importam nomes, pois comento e não noticio):
- Um homem estuprou uma senhora idosa, vindo ela a falecer no hospital em virtude dos horrores que sofreu na mão do animal. Três dias depois ele estava solto. Voltando ao seu lugar, foi linchado. Tudo isso em razão do poder público omisso, sem esquecer a decadência moral total que assola este país. O fato só foi noticiado nos programas policiais de tevê, de baixa ou média audiência.
- Uma mulher, de forma covarde, agrediu uma cachorrinha. Não a "estuprou" nem matou. Foi linchada no Jornal Nacional da Globo, com audiência nos píncaros.  Os comentários na internet choveram. Os pródigos espaços virtuais da rede Globo foram lotados de reclamações sobre a conduta da mulher, que está ameaçada de morte. Notem que não defendo que agridam cachorrinhas. Sobre a morte da idosa, poucas reclamações. O que está acontecendo conosco, gente?!...
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Por sinal, um conselho a um estuprador: Se for estuprar uma mulher, seja macho e não use arma. Sem arma, pega até cinco anos (se pegar). Com arma, a pena sobe para quase vinte. Dá para entender que os legisladores não estavam preocupados com o estupro, mas com o uso da arma. Quando armas e cachorrinhas passam a ser mais importantes que crianças, idosos e mulheres, algo está errado. É o Deus nos acuda!
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Disse um delegado de polícia na tevê que furtar um chocolate pode dar reclusão de um a quatro anos. Ah, essa lei idiota! Ou talvez idiota seja a falta de obediência a ela. Se políticos, ricos e poderosos roubam e furtam impunemente, como jogar na cadeia alguém que furtou um bom-bom? Eu, pessoalmente, gostaria que tanto o tubarão quanto quem furta um bom-bom fossem para as grades.
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Leonardo Boff, ao ser contemplado com o silêncio obsequioso, reprimenda até muito suave da Igreja, do alto de sua empáfia e orgulho, ficou brabinho, abandonou o Vaticano e casou. Diríamos que... luterou. É claro, guardadas as devidas proporções, pois Lutero até podia ter mais razão do que ele.  Que pena que ambos não se espelharam no exemplo de São Francisco de Assis, que preferiu tentar corrigir sua Igreja, sem voltar-lhe as costas.
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De alguma maneira, a fumaça de Satanás entrou na Igreja (Papa Paulo VI)
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Parabéns, cara Denise Koerich, pelo seu excelente comentário de 07 de janeiro, sobre a Igreja Católica e suas contradições. Recomendo-o aos meus leitores.
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sábado, 7 de janeiro de 2012

Sissi

Sissi, a imperatriz da Áustria, filme estrelado por Romy Schneider e Karlheinz Bohn como par romântico, e Magda Schneider, mãe de Romy, que no filme faz o papel de mãe da imperatriz. Produção alemã de 1957. A vrdadeira Sissi viveu na Áustria de 1837 a 1898, quando foi assassinada. O filme tem roteiro e direção de Ernst Marischka e música de Anton Profes. No ano de 2007, para comemorar os 50 anos do filme, a Versátil Home Vídeo produziu uma trilogia (3 dvds), pois o filme é longo. O objetivo aqui não é comercial, senhores, mas o trabalho de reprodução em dvd ficou ótimo. Vale a pena adquirir. Comprei a caixinha com os três dvds em Blumenau e não me arrependi. Bela recordação que se materializa.
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Romy, atriz austríaca nascida em Viena em 1938, faleceu em 1982 na cidade de Paris. De grande beleza. Viveu com Alain Delon após fazer com ele o filme Christine. Depois casou três vezes e teve dois filhos, David e Sarah. Ela vivia em Paris e foi acometida de depressão após o suicídio do primeiro marido, Harry Meien, e a morte trágica do filho de ambos, David, com 14 anos, quando tentou pular um portão e foi atravessado pelas setas das grades. Romy não suportou e morreu de parada cardíaca aos 43 anos.
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O FUTURO DO PT
(Jornalista LÚCIA HIPÓLITO).
“Nascimento” do PT:
O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades Eclesiais de Base.
Os orgulhosos padrinhos foram, primeiro, o general Golbery do Couto e Silva, que viu dar certo seu projeto de dividir a oposição brasileira.
Da árvore frondosa do MDB nasceram o PMDB, o PDT, o PTB e o PT... Foi um dos únicos projetos bem-sucedidos do desastrado estrategista que foi o general Golbery.Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento e um partido puro, nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o proletariado.
“Crescimento” do PT:
O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras. O PT lançava e elegia candidatos, mas não "dançava conforme a música". Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas.O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o mundo adulto. Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros.
Tudo muito chique, conforme o figurino.
“Maioridade” do PT:
E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos camaradas.
Pessoas honestas e de princípios se afastam do PT.
A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por Plínio de Arruda Sampaio Junior.
Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloisa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL.
Os militantes ligados a Igreja Católica também começaram a se afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida, Frei Betto.
E agora, bem mais recentemente, o senador Flávio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica.
Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido.

Quem ficou no PT ?
Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT ? Os sindicalistas.
Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64.
Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do presidente da República.
Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado. Cavando benefícios para os seus. Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios. Além do governo federal, naturalmente.
É o triunfo da pelegada.
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Confesso que me incomoda muito este vínculo da Igreja Católica com o PT, um partido socialista, para não dizer comunista. Mas este é o mote da Teologia da Libertação, que manda na América Latina, extremamente avessa ao Vaticano e a Bento XVI. A maioria do seminários no Brasil lhe rende tributo.
Como estar coligada com um partido que saiu do armário e passou a defender escancaradamente o aborto e o homossexualismo em seu programa de governo? Boff e Betto parece que emudeceram.
 Tenho parentes que são petistas e ateus. São coerentes com sua ideologia.
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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Nicolau Romanov, o último czar russo

O monge ortodoxo Rasputin, considerado a eminência parda na Rússia pela influência que detinha junto aos imperadores russos Nicolau e Alexandra.
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Nicolau Romanov, o último czar russo, que assumiu o poder em 1894 com a morte do pai, Czar Alexandre III. A expressão CZAR deriva dos Césares romanos. Não fora preparado para governar, sendo fraco e sem autoridade, apesar de deter o poder autocrático e total no seu país. Nicolau, nascido em 1868, tinha 26 anos.
Numa espécie de premonição, ele afirmou ao tomar o poder: O que me acontecerá? O que acontecerá à Rússia? Não me sinto preparado para ser um Czar. Isso não impediu que governasse o grande país do leste europeu até 1917, quando abdicou em favor de um governo provisório. No ano seguinte foi executado com sua família pelos bolcheviques de Lênin, que instalaram o comunismo na Rússia. A respeito de Nicolau dizia Guilherrme II, da Alemanha, seu contemporâneo: ...só pensa em morar numa casa de campo e cultivar nabos!...
Por razões de Estado, Nicolau casou-se com a princesa alemã Alix de Hesse-Dormstadt. Ela não morria de amores por seu novo país e não era muito popular. Casaram-se em Novembro de 1894 e ela abraçou a fé ortodoxa, adotando o nome de Alexandra Fyodorovna.
O casal teve cinco filhos: as princesas Olga, Maria, Anastácia, Tatiana e o herdeiro do trono (czareviche) Alexei, o caçula, nascido em 1904.
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O czareviche (pequeno czar) ao nascer trouxe consigo a hemofilia, herdada das casas reais europeias, que mais tarde soube-se provir da rainha Vitória, da Inglaterra, de quem os imperadores russos eram primos. Alexei crescia frágil e doente, o que preocupava demais seus pais. Nas crises do filho eles apelavam para Deus, e daí adveio a influência que um monge chamado Rasputin passou a exercer sobre eles. Numa ocasião em que os médicos se preparavam para atender o rapaz, chegou Rasputin e os impediu, dizendo que o salvaria com suas orações. O enfermo melhorou consideravelmente e isso foi o toque de influência que faltava sobre o casal real, principalmente a mãe, de quem chegou-se a comentar que teria um caso com o monge.
A nobreza russa odiava Rasputin e isso decretou a sua morte. O príncipe Félix Yussupov foi o mentor, usando sua bela mulher como isca, já que o monge era dado a conquistas amorosas. Deram-lhe uma dose cavalar de cianureto numa bebida, mas o monge, extremamente forte, resistiu. Yussupov, então, descarregou o revolver no peito dele, mas não foi o suficiente e o monge ainda se movia. Amarraram-no então e o jogaram num buraco de gelo que cobria o rio Neva. O corpo somente foi achado por obra de um sapato do monge que caíra e ficara sobre a neve.
Na autópsia descobriu-se que ele não morrera em função do veneno nem dos tiros. Morrera por afogamento. Apesar dos apelos da imperatriz, Nicolau somente baniu Yussupov para o exílio de uma confortável casa de campo e nada fez contra os outros conspiradores.
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Nesse meio tempo crescia Vladimir Ilitch Ulianov (Lênin), nascido em Simbirsk, cidade da Rússia Meridional, em 1870. Formou-se advogado bem cedo, e passou a frequentar as rodas de opositores à monarquia. E tinha todos os motivos para isso. Seu irmão mais velho Alexandre fora preso e morto por enforcamento em 1887, depois de participar de um atentado mal sucedido contra Alexandre III, pai de Nicolau. Na ilustração acima Alexandre está à esquerda, em pé, a mão esquerda apoiada no braço do pai Ilya. Lênin, menino, está sentado à direita.
Lênin passou a frequentar reuniões clandestinas que tinham como objetivo a queda da monarquia russa. Era discípulo de Marx, cujas ideias grassavam por toda a Europa. O barbudo alemão vaticinou que uma revolução comunista seria iniciada na Inglaterra, por ter este país um operariado mais consciente e ativo por seus direitos e a nação ser a mais industrializada. Errou redondamente, pois a utopia comunista foi acontecer na Rússia, um país atrasado e eminentemente agrícola.
Na Rússia existia a Duma, um parlamento sem muito poder e ao qual Nicolau não dava importância. Foi seu erro, pois seus parentes europeus iam soltando os anéis para não perder os dedos. Nicolau acreditava no poder total que detinha em razão da vontade de Deus.
Em 22 de janeiro de 1905, em São Petersburgo, para onde Nicolau se deslocara com a família, centenas de homens, mulheres e crianças, à frente o padre Georgi Gapon, protestavam pacificamente pedindo oito horas de trabalho diário, um rublo diário como salário-mínimo, além de maior representação da população na Duma. São recebidos a tiros pela polícia czarista, que promove um massacre que ficou conhecido como Domingo Sangrento.
Este episódio iria modificar completamente as relações de poder. Nicolau estava ameaçado.
Greves e levantes passam a ser comuns. Nicolau vê-se obrigado a abdicar e no país instala-se um governo provisório, chefiado por Alexandre Kerenski, nomeado primeiro ministro, e representantes da Duma, o parlamento, além de chefes militares. Este governo não dura um ano, pois os bolcheviques de Lênin tomam o poder em 07 de Novembro de 1917. Nicolau e a família são mandados em degredo para a Sibéria.
A família Romanov. Na fila da frente, da esquerda para a direita: Olga, o czar Nicolau, Anastácia, Alexei eTatiana. No fundo Maria e Alexandra, a czarina.
Em Abril de 1918 os Romanov são transferidos para Ekaterinburg, nos Urais, pequena cidade controlada pelo soviete regional (poder do povo). Em julho do mesmo ano seus carcereiros recebem do diretório central em Moscou, chefiado por Lênin, a ordem para executá-los. E isso acontece em 18 do mesmo mês. O czar, a mulher e os cinco filhos, mais alguns criados, são mortos a tiros, sendo o serviço terminado com o uso de baionetas, para acabar de vez com os agonizantes. Conta-se que Anastácia fora ferida de leve, sendo morta a golpes de baioneta. O exército branco, de partidários da realeza, ainda lutava contra os bolcheviques vermelhos de Lênin. E parecia se aproximar dos Urais para libertar a família. Este motivo, além do ódio pessoal de Lênin em razão da morte do irmão, foram determinantes para o extermínio de toda a família real. Enterraram-nos às pressas sob uma ponte, exceto os corpos de Alexei e Maria, sepultados numa floresta próxima.
Em 21 de janeiro de 1924 Lênin morre em Gorki, de hemorragia cerebral. Tinha 53 anos.
A morte de Lênin abriu caminho para Stalin, cujo nome verdadeiro era Josef Vissarionovitch Dzhugashvili, (à direita da foto) tomar o poder total. Governou a Rússia, anexando mais quatorze países para formar a União Soviética, detendo influência total nas nações do leste europeu, que formariam a chamada Cortina de Ferro. Exportou para o mundo os "ideais comunistas", sendo o poder vermelho tentado em quase todos os países do globo, incluído o Brasil de Prestes, Lamarca, Marighela, José Dirceu, Lulla e Dilma Rousseff.
Stalin morreu no poder em 1953, sendo seus crimes denunciados pelo seu sucessor Nikita Kruschev. A Rússia somente se livraria do comunismo (hoje vê-se que parcialmente) com a era Gorbachev, no início da década de 1990.
Stalin pode ser considerado o segundo maior genocida do século Vinte, atrás somente do ditador timoneiro da China, Mao-Tse-Tung. O terceiro genocida denominou-se Adolf Hitler, todos eles de um século onde se chacinou mais gente do que em toda a história anterior da civilização.
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Os ossos da família real já tinham sido exumados, exceto os de Maria e Alexei, os últimos a serem achados por arqueólogos russos. A Igreja ortodoxa daquele país, na década de noventa, canonizou o Czar Nicolau e toda a sua família. Descendentes da realeza hoje, à frente a grã-duquesa Maria Romanova, atual chefe da Casa Imperial Russa, pedem à Justiça que o crime seja considerado "político" e não homicídio premeditado, como definiu a Procuradoria Russa, evitando assim reparações contra o Estado. Bem ao contrário do que está acontecendo em certo país ao sul do Equador, onde presos políticos reais e supostos estão ficando milionários.
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(Reprodução de 13 de junho de 2010)
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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

As sete maravilhas do mundo antigo.

1 - As pirâmides do Egito.
O faraó Queops, por volta de 2700 AC, ordenou que lhe fosse feito um túmulo que obscurecesse o sol. Assim, com milhares de escravos, foram feitas as pirâmides. A segunda pelo faraó Quefren e a terceira pelo faraó Miquerinos Os escravos que sobreviveram foram mortos para que ninguém tivesse acesso às galerias das pirâmides. Os trabalhadores tinham poucas ferramentas para auxiliar. Cunhas de madeira eram colocadas entre as pedras e depois de molhadas rachavam-nas. A pirâmide de Queops tem 147 metros de altura. Enormes jangadas transportavam os blocos de pedras pelo rio Nilo. Em terra, troncos roliços de árvores faziam as pedras deslizarem ate o local, com a força de escravos e cordas. As pirâmides são a única maravilha do mundo antigo que ainda existe, com a enorme esfinge como guardiã.
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2 - Templo de Diana em Éfeso.
Éfeso fica na atual Turquia. Os subterrâneos do templo possuíam riquezas incalculáveis, guardadas por sacerdotes da deusa. 127 colunas jônicas envolviam a sala de Diana. Belos afrescos eram admirados no interior do templo. O teto era triangular, todo trabalhado em mármore e ouro. No ano 200 AC o templo foi destruído pelos godos, povo bárbaro do norte da Europa.
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3 - Túmulo de Mausolo, em Halicarnasso.
Nesta cidade da Ásia menor, foi erguido um túmulo fabuloso pela rainha Artemísia, para seu marido, o rei Mausolo, que falecera. Ela não suportou a falta do esposo e morreu dois anos depois. O mesmo túmulo lhe serviu de morada. O mausoléu timha 38 metros de altura e durou dezoito séculos, sendo destruído no ano 1100. Sobre colunas de mármore pousava uma pirâmide com 34 degraus. No alto, as estátuas do rei e da rainha em tamanho natural, numa quadriga de cavalos. De Mausolo deriva o vocábulo mausoléu, que significa um túmulo de construção luxuosa.
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4 - O colosso de Rodes.
Esta imensa estátua de um homem grego com um arco na mão esquerda e uma tocha de fogo na direita se erguia na entrada do porto da cidade de Rodes. Foi feito em 380 AC com mais de trezentas toneladas de bronze. No seu interior havia uma escada que conduzia até a tocha, que era acesa para orientar os navegantes. O colosso não durou muito. Sessenta anos depois um terremoto o levou para o fundo do mar. Mercadores tiraram todo o bronze das águas e o venderam.
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5 - O farol de Alexandria.
Foi construído em 270 AC na ilha de Faro, de frente para a cidade de Alexandria, no Egito.Era uma torre enorme que servia de orientação aos navios. A base era retangular e maciça. Acima, repartições octogonais continham as salas dos guardas. No alto, a câmara de fogo. Possuía colunas de mármore e um imenso espelho de metal que refletia a claridade do fogo, para evitar que o farol fosse confundido com as estrelas. No século XII um califa árabe, suspeitando que nos subterrâneos do farol existissem tesouros, ordenou a sua demolição.
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6 - A estátua de Júpiter Tonante, em Olímpia.
Feita pelo artista grego Fídias, tinha 20 metros de altura. Seu corpo e a imagem da deusa Vitória, que ele segurava na mão direita, eram de marfim. Na outra mão segurava o cetro de deus de toda a terra. As vestes eram feitas de ouro. Diz a lenda que Fídias, ao terminar a obra, a 400 AC, caiu de joelhos aos pés da estátua e pediu um sinal de aprovação. Do céu desceu um raio fulgurante que caiu aos pés do artista. Júpiter estava satisfeito.
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7 - Os jardins suspensos da Babilônia.
Babilônia era uma bela cidade e seu rei se chamava Nabucodonosor. Ao casar, desejou dar de presente à esposa um jardim encantado, com milhares de plantas e flores. Terraços de pedra eram sustentados por amplos arcos. Vistos de baixo, pareciam escadarias transbordantes de flores. Sob os arcos existiam salas floridas onde os soberanos descansavam. Foi feito um sistema de irrigação que não permitia que a água faltasse. terminando num belíssimo chafariz. Hoje, somente poucas ruinas atestam a beleza dos jardins.
Fonte: Enciclopédia Trópico.
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Hugo Chavez está encucado com esta leva de cânceres que estão atingindo os dirigentes latinoamericanos. Castro, ele próprio, Lugo, Cristina, Lulla, e mesmo a tia PRE, que venceu, creio, esta batalha. Espero que Lulla também vença.
Chavez se diz bolivariano, mas parece desconhecer a biografia, pelo menos a não oficial, de Símon Bolívar, que morreu rogando pragas contra os caudilhos latinoamericanos. Disse ele que o continente seria inexoravelmente dirigido por mequetrefes e sicofantas da pior qualidade. Com exceções honrosas, é claro. Talvez nessas doenças esteja uma conspiração da CIA. Bem faz o Castro que sempre mandou que lhe provassem a comida, antes de comer.
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A Igreja Católica precisa tomar atitudes mais incisivas (na ONU, sei lá, apesar de ser um organismo em descrédito) contra o assassinato de católicos por muçulmanos em diversos países da Ásia, África e Oriente Médio. Morreram quase trinta na noite de natal na Nigéria.
Na China, bispos, padres, freiras e leigos estão mofando nas prisões, pois o PC chinês só admite uma igreja subordinada ao seu secretariado geral. Já está na hora de parar de aceitar passivamente estes fatos. É só atentar para o que publica a entidade católica AIS (Ajuda a Igreja que Sofre). 
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