Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O barbeiro.

O BARBEIRO
O florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo.
Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço
comunitário essa semana.
O florista ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia,
havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de
agradecimento do florista.
Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o
corte, ao pagar, o barbeiro disse:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço
comunitário essa semana.
O padeiro ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces
na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.
Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo.
Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque
estou prestando serviço comunitário essa semana.
O deputado ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, quando o
barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados
fazendo fila para cortar cabelo.
Essa é a diferença entre os cidadãos e os políticos.
"Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela
mesma razão."
(Eça de Queiróz).
(Remetido pela prima de Blumenau Margareth Heidorn da Silva).
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Diversos:
Na greve dos peemes o que menos contou para o governo federal foi a situação deles nem a segurança pública. Os governantes, grevistas contumazes no passado, militarizaram a questão, bem como fazia a ditadura militar. Mas o importante era salvar o carnaval na Bahia e no Rio, pois o pueblo até pode esquecer o pão, mas não vive sem circo. A Rede Globo colaborou e ganhou muito com o carnaval,  transmitido com exclusividade. Isso sempre me deixou surpreso. A Globo continua com as suas exclusividades caras. Não há competição na tevê brasileira. Não me impede de dizer que também continuo contra greve em serviços essenciais.
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Um amigo me comunica que os clubes militares se renderam ao governo federal e suavizaram as críticas, ou mesmo as retiraram de seus sites. Uma pena. Liberdade de expressão irá um dia para o vinagre, com este governo. Acho preferível um militar sair, pedir sua exoneração, mas jamais baixar a cerviz.
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É necessário a um príncipe, para se manter, que aprenda a poder ser mau e que se valha ou deixe de valer-se disso segundo sua necessidade. (Maquiavel)
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Apontem-me um só general da ditadura brasileira que tenha ficado rico. Vou clarear:
- Quando o Marechal Castelo Branco morreu num desastre de avião, verificaram os herdeiros que seu patrimônio limitava-se a um apartamento em Ipanema e umas poucas ações de empresas públicas e privadas.
- O General Costa e Silva, acometido por um derrame cerebral, recebeu de favor o privilégio de permanecer até o desenlace no palácio das Laranjeiras, deixando para a viuva a pensão de marechal e um apartamento em construção, em Copacabana.
- O General Emílio Garrastazu Médici dispunha, como herança de família, de uma fazenda de gado em Bagé, mas quando adoeceu não tinha dinheiro para pagar o tratamento e precisou ser tratado no Hospital da Aeronáutica, no Galeão.
- O General Ernesto Geisel, antes de assumir a presidência da República, comprou o Sítio dos Cinamomos, em Teresópolis, que a filha vendeu para poder manter-se no apartamento de três quartos e sala, no Rio.
- O General João Figueiredo, depois de deixar o poder, não aguentou as despesas do Sítio do Dragão, em Petrópolis, vendendo primeiro os cavalos e depois a propriedade. Sua viúva, recentemente falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos agora colocaram à venda, ao que parece em estado de lamentável conservação.
Isso numa época em que eles tinham o poder total e não havia sites divulgando suas gastanças.
(JB Xavier - remetido por J Carlos Fiorido)
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E dizer que hoje temos uma comissão mentirosa que deixa comunas milionários com dinheiro público.
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Estive assistindo ao programa Roda Viva na tevê do Lulla. Bruno Daniel, o irmão do prefeito Celso Daniel, assassinado,  era o entrevistado. O intermediador, cujo nome não consegui ler (minhas belas vistas), defendia calorosamente o PT, Gilberto Carvalho, Greenhalgh, aquela turma vermelha. Este assassinato, nebuloso ao extremo, com testemunhas mortas de forma violenta, será um outro ponto de interrogação na história do Brasil. Esconde casos de propina e corrupção.
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