Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



segunda-feira, 20 de maio de 2013

ÍNDIOS NA ENSEADA DE BRITO.


(resistenciaverde.blogspot)

Estive lendo o jornal da Arquidiocese de Florianópolis que, num artigo, trata de defender a questão dos índios na Enseada de Brito, com informações que os habitantes de lá no mínimo contestam e não dão como confiáveis. Penso que a Igreja deveria cuidar mais da evangelização e não se meter nesses temas polêmicos, que geram facções, pois igreja tem que ser católica, universal. Nesse caso o tal Conselho Indigenista Missionário, para mim um órgão de orientação esquerdista, ou marxista, como queiram, está tratando do problema do lado dos índios, contra os branquelos cruéis. Não que eu seja contra índios. De minha parte, quero mais é que eles se integrem ao Brasil e sejam realmente considerados cidadãos brasileiros. Que preservem a sua tradição, mas que estudem e trabalhem e passem a ser responsáveis por seus atos. Hoje eles estão por demais folgados. Só têm direitos. A esquerda encarnada, ao querer lhes conceder "nações" dentro do território brasileiro, onde o Exército e a Polícia não entram, exceto a FUNAI, somente acentua e promove a tal surrada luta de classes. Mas é isso mesmo que eles querem. Que talvez nós, brancos, retornemos a Portugal, Açores, Alemanha, Itália, ao cafundó do Judas, de onde viemos, e deixemos a terra para os que eles chamam seus verdadeiros donos. Ruim é que a esquerda branca também teria que sair (ou não?). Iriam querer devolver também os negros para o continente africano? Ah, não, Roberto, porque eles vieram para cá contra a vontade. Os doutos canhotos têm resposta pra tudo. 
Vou passar aos leitores a visão dos habitantes da Palhoça, município que tem a Enseada de Brito como seu distrito, região da grande Florianópolis.
A Sra. Genesis Duarte é presidente do Sindicato Rural do Município. Pede que os deputados em Santa Catarina a ajudem, pois um punhado de índios vai passar a dispor de terras do rio de Brito ao Cambirela, desalojando moradores brancos, brasileiros descendentes de imigrantes açorianos que chegaram na Enseada em 1750.
Se o projeto do governo federal petista seguir adiante, serão expulsas famílias centenárias que vivem na região do Maciambu de Baixo, Araçatuba e Enseada de Brito. Mais especificamente 77 famílias de pescadores e maricultores. A FUNAI, que quer ver esse povo desalojado, indeniza somente a moradia, não a terra. Fala que foram invadidas, mesmo há mais de cem anos. Ué? Ali não pode, mas o MST pode invadir? Se for o MST a FUNAI aplaude, para agradar a Dilma e o Incra. São dois pesos e duas medidas, que sabemos porque acontecem, com este esquerdismo galopante que embota a inteligência e a racionalidade.
Os índios chegaram ali na década de sessenta, vindos do Paraguai. Ficaram alguns anos e foram embora, pois sabemos que eles não são dados a cultivar a terra e colonizar. Alguns ficaram e foram colocados no cimo dos morro dos Cavalos, passando por ali depois a BR-101, que provocou atropelamento e morte de alguns deles. Já fizeram uma passarela. Antropólogos abilolados agora querem trazer mais índios do Paraguai e do Mato Grosso, sem nenhuma identificação com a terra e a região. Não consigo entender isso. Talvez a FUNAI os considere donos de todo território brasileiro. Os índios que virão falam espanhol ou guarani. Estarão deslocados ali, pois a população da Enseada não os aceita, considerando-os, vamos dizer com muito cuidado, e como afirma a Sinha Bina, mãe do Tavinho manco, mandriões. Não penso bem assim. Há muitos mandriões neste país. Para citar só dois, os membros de diretórios estudantis das faculdades e os membros de sindicatos são também uns mandriões. Quando fiz a faculdade, o pessoal do diretório não ia às aulas e não estudava. Nem imagino como eles obtinham presença. Ou melhor, imagino. Ficavam jogando ping-pong no diretório e escrevendo moções pró Cuba. Faziam a faculdade em oito anos, já perto de ser jubilados, mas se formavam. O objetivo maior ali, realmente, não era o estudo. Eles ocupavam um espaço para um partido político. Da mesma forma os membros dos sindicatos, que ali estavam e estão para cuidar do interesse de seus partidos vermelhos. Hoje, como a sua corriola está no poder, eles já são mais civilizados, embora bem mais ricos. O MST, por exemplo, faz manifestações com câmeras e máquinas digitais. É a modernidade.
Porém, voltando à vaca fria, os índios recebem tudo da FUNAI, sim. Cesta básica, roupa, remédio, passagens, mas tudo meia boca. Não é à toa que de vez em quando morrem alguns por desnutrição nesta Marmelândia. Não se mostram tão luxentos como o pessoal do MST e dos sindicatos.   
Tenho casa na Enseada, graças a Deus fora dessa invasão antropológico-petista-missionária, e cansei de pagar passagem de ônibus para os índios de lá. Floripa/Enseada e vice-versa. Sempre pergunto: por que vocês não pegam passagem na FUNAI? Eles não sabem responder direito, mas é a malfadada burocracia. Numa dessas ocasiões, o índio a quem dei um passe estava internado no hospital e de lá fugiu, pois achava que estava são. Só ganharia o passe se esperasse a alta. Algumas vêm com seus pequenos vender artesanato no centro da capital. Comercializam livremente folhagens e plantas que, se um branco for pegar no mato, vai logo para a cadeia.
Consigo conversar com alguns deles, pois sempre vou lá de ônibus e gosto de correr os lugares a pé. Eles são seguros em dizer que não querem morar em ocas nem ficar nus sendo comidos por insetos nos matos, como pontifica a FUNAI, mas querem viver com conforto e ter casa boa e televisão, boa comida, o que considero natural e um direito deles.
A BR-101 já está em Santa catarina quase toda duplicada. Mas o morro dos Cavalos, na Enseada, onde moram algumas famílias indígenas (eles são poucos, mas o governo quer é trazer mais para justificar a área enorme que vai dar), continua com pista simples, pois o governo não consegue decidir se faz túnel ou duas pistas no morro. É tanto alvará ecológico negado, pois o IBAMA adora empetelhar, é tanto relatório a encher as gavetas, é tanto embargo infringente e indecente, como os dos petistas mensaleiros, que a duplicação da rodovia não há meio de sair. E dá-lhe engarrafamento e mortes, pois aquele trecho da estrada é perigosíssimo. 
Disse um morador da Enseada, líder local, que a FUNAI quer trazer para ali de quinhentos a mil índios, o que causa até medo na população.
Essa situação insólita ainda vai durar muito. Até as nossas santas autoridades federais encarnadas, do alto de seus gabinetes refrigerados e cheios de luxos, mandarem os pobres peemes desalojar os moradores. Justo a PM, que nada tem a ver com as trapalhadas mambembes e vermelhas da Funai.
Em tempo: os moradores da Enseada querem o couro de um padre que se meteu a defender os índios de fora em detrimento dos moradores de dentro. E o pior: mora lá. Ou morava, sei lá. É daqueles padres afastados, que está casado e com filhos. 
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Acompanhem, senhores, a marcha do pastor Silas Malafaia (gosto desse cara) e de todas as religiões do Brasil, em favor da família, vida e liberdade de expressão, conquistas universais que podem se extinguir no Brasil petista. Cinco de junho, quinze horas, em frente ao Congresso em Brasília.
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93% dos candidatos a uma carteira da OAB foram reprovados na prova de Língua Portuguesa em São Paulo. Precisamos tomar cuidado, pois se já se dizia que o ensino médio forma analfabetos funcionais, o ensino superior está fazendo o mesmo. Nisso dá o governo querer que todo mundo seja doutor. Cai a qualidade e vai sobrar cacique sem índio, já que estamos falando deles
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 Dizem que devemos dominar um segundo idioma. Nada contra. mas só depois que dominarmos o pátrio.
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(Enseada de Brito, polo da minha sesmaria)

Escutei na CBN a entrevista de um aspone do Ministério da Pesca. Foi categórico: O pescador manezinho, artesanal, de Floripa, só pode pescar tainha se tiver autorização de Brasília. Olha, gente, é o máximo, um desbunde. Não vai demorar muito e os casais, para ter 
filhos, terão que pedir autorização em Brasília, como se faz na China comunista. Vão centralizar assim em Maracangalha. Isso é coisa de país unitário. O governador catarinense nao poderia permitir? Ou mesmo o prefeito de Palhoça?... Ou a Ideli?...
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O Fantástico mostrou um funcionário do Senado mal aposentado por invalidez, a trabalhar tranquilamente com sua aposentadoria de 20 mil reais por mês. São os cofres públicos sendo sangrados, sugados, chupados. Fiquei a pensar o que não deve ter de gente assim, além de lá, Congresso, nas Asembleias, câmaras municipais, no Executivo, no Judiciário. É por isso que não há imposto que chegue. O mal da corrupção, infelizmente, apesar de se fazer maior na área pública, afeta, de uma maneira geral, a quase totalidade do povo desse país. Somos muito corruptos.
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