Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



terça-feira, 24 de setembro de 2013

MINHA EX-ALUNA DENISE!

Boa tarde, Sr. Roberto.
Esse ano estou trabalhando na Biblioteca da escola, que estava um caos, virada em um depósito.
A maioria dessas crianças não tem acesso nem condições financeiras para estar de posse dessas novidades.
Elas simplesmente AMAM ir na biblioteca, escolher os livrinhos. Saem faceiras, saltitando! É muito bonito de se ver!
Acho que isso é natural das crianças. Pelo menos da maioria. 
Agora estamos voltando a uma forma tradicional para alfabetizar, sabia?
Aquela onda dos professores de faculdade e seus teóricos construtivistas e blá blá blá...... de que a criança aprende sozinha...... nós rimos disso! É no ba be bi bo bu que eles aprendem. Depois podemos mesclar pedagogias diferenciadas. Acho que em relação a essas tecnologias deveria funcionar do mesmo jeito. 
Primeiramente vamos folhear os livros! Vamos usar os lápis, escrever aventuras! Inventar histórias, mexer no globo, colocar a mão na terra, fazer um terrário... Era maravilhoso estudar no Colégio Militar. O senhor sabe onde nós fazíamos nossos trabalhos? Lá na Universidade. Se era trabalho de Biologia, nós estávamos lá com os biólogos mostrando - nos in loco como era a formação de um crustáceo... Isso não há tela de computador que substitua.
Acredito que essas pesquisas são muito boas, para mostrar que no final das contas, progredir no ensino é voltar atrás alguns passos.

“Demência digital” alarma Coréia do Sul e Alemanha
Aumento da 'demência digital' entre os jovens preocupa médicos da Coreia do Sul
Aumento da 'demência digital' entre os jovens preocupa médicos da Coreia do Sul.
A Coreia do Sul é um dos países mais conectados digitalmente no mundo, mas desde 1990 vem registrando o crescimento do problema da “adicção à Internet” entre adultos e jovens, escreveu o “The Telegraph”. 


Essa adicção está evoluindo para o que os sul-coreanos chamam de “demência digital”. O termo designa uma deterioração das capacidades cognitivas que antes só se viam em pessoas que sofreram graves lesões no crânio ou doenças psiquiátricas. 



“O uso excessivo de smartphones e jogos digitais dificulta o desenvolvimento equilibrado do cérebro”, explicou ao jornal “Joong Ang Daily”, de Seul, o médico Byun Gi-won, do Centro para o Equilíbrio Cerebral.



“Os usuários ‘pesados’ tendem a desenvolver o lado esquerdo de seus cérebros, deixando no subdesenvolvimento ou no estancamento o lado direito” – acrescentou. Do lado direito depende a concentração mental, e sua falência afeta a atenção e a memória, danos que se verificam num 15% dos casos de “demência digital” precoce.



Os pacientes desta nova patologia exibem também subdesenvolvimento emocional, sendo que as crianças correm mais riscos do que os adultos porque seus cérebros ainda estão crescendo. 


Também na Alemanha, médicos temem danos cerebrais
e pedem limitar uso de equipamentos digitais

Segundo os médicos, a situação está piorando na medida em que a média de jovens entre 10 e 19 anos que usam smartphones mais de sete horas por dia cresceu até 18,4%, um aumento de 7% em relação ao ano passado. 



Mais de 67% dos sul-coreanos possuem smartphone, o maior índice do mundo. Nos adolescentes a proporção é de mais de 64%, segundo o Ministério para as Ciências. O governo calcula que 20% dos menores de idade sofrem depressão e ansiedade quando fica sem mexer com celular.



O neurocientista alemão Manfred Spitzer publicou em 2012 o livro Digital Dementia, alertando pais e professores para o perigo que correm as crianças que ficam muito tempo diante de laptops, tablets, celulares ou outros aparelhos eletrônicos. 



Segundo o Dr. Spitzer, os déficits no desenvolvimento cerebral são irreversíveis. Para ele, os equipamentos digitais deveriam ser banidos das escolas alemãs antes que os jovens se tornem adictos.



Por sua vez, a BBC Brasil noticiou que os ministérios da Educação e da Saúde sul-coreanos pediram que as escolas organizem acampamentos visando livrar as crianças dos atrativos negativos da adição a Internet e a concomitante “demência digital”.

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