Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

"ESQUERDA CAVIAR" EM FLORIANÓPOLIS



(Transcrito do Jornal Ilha Capital de Novembro).
A Livraria Catarinense do Beira-mar Shopping lançou ao final de novembro o livro "Esquerda Caviar", do economista e escritor Rodrigo Constantino, colaborador do Jornal O Globo e autor de um blog de sucesso na Revista Veja.
No livro, lançado pela Editora Record (434 páginas ao preço de 42,00) o autor faz uma análise provocante da ideologia de artistas e intelectuais da esquerda brasileira e mundial e as contradições entre o discurso e a prática dessas personalidades.
As ligações históricas entre ícones da cultura e líderes autoritários e populistas, assim como ocorre com a elite econômica e as causas ditas politicamente corretas, como a defesa do meio ambiente e o aquecimento global, também são analisadas pelo autor, com base em seus estudos e em ampla bibliografia, instigando uma reflexão sobre estas práticas. Constantino explica que devemos separar uma coisa da outra. O que será atacado nesse livro é a visão ideológica dos artistas e intelectuais da esquerda caviar, assim como suas contradições entre discurso e prática. "Não vem ao caso nem é do meu interesse criticar suas obras artísticas ou científicas".
Para o autor o fenômeno da "esquerda limusine" foi agravado durante o regime militar. Segundo ele, qualquer um que tenha sido contra a ditadura, vista como de direita, com o tempo ganhou o rótulo de grande defensor da liberdade e da democracia. Nada mais falso! Boa parte da esquerda lutava para implantar outra ditadura, nos moldes cubanos.
Os artistas e intelectuais apoiam "causas nobres" sem se importar com a viabilidade do que defendem. Todas as causas vistas como nobres são abraçadas por essa turma, que parece mais infinitamente preocupada com os aplausos da plateia e com a própria sensação de superioridade moral, do que com resultados concretos daquilo que prega.


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Chico Buarque é o exemplo mais evidente. Ganha milhões nos shows que promove, para sair criticando quem o paga, posando de proletário. Quem não quer ser um proletário com a fortuna do Chico? É a fala sem a prática correspondente. 
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O processo de demarcação de terras indígenas tem o próprio estado brasileiro, através de suas agências, reclamando por extensões mais do que latifundiárias e jogando nas estradas e na miséria legiões de produtores e suas famílias. É o braço do estado gerando novas hostilidades no ambiente rural do país (como se já não bastassem as estripulias do MST). Índios e não índios merecem ser tratados com igual dignidade. 
Não existem outras "nações" dentro da nação brasileira. E é exatamente isso que está em curso, sob pressão de uma difusa mas ativa conspiração internacional, conjugada com o CIMI e a FUNAI, que quer, por exemplo, o Brasil e os brasileiros longe da Amazônia.
Índio não é bicho para ser preservado na idade da pedra lascada, como cobaia de antropólogos, num aparthaid que desrespeita o natural processo evolutivo. Ou armazenado como garrafa de vinho, numerado e rotulado, com designação de origem controlada.
(Percival Puggina).
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Plano diretor da cidade de Floripa está fazendo água. Muito debate e pouco planejamento. Quem criou o debate pelo debate?...
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