Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



segunda-feira, 7 de abril de 2014

POLÍCIA HOSTILIZADA.



O Brasil vem se acostumando nos últimos anos, à ideia doente de mostrar simpatia diante do delinquente e hostilidade diante da polícia. Virou questão de princípio, atitude socialista avançada e politicamente progressista, no país de chavões e clichês.
Quem não pensa assim é visto como um homem das cavernas, extremista e inimigo da democracia. Mas é o contrário: opor-se ao crime e apoiar a polícia é ficar a favor da democracia. 
(E quando a polícia errar, perguntarão alguns pressurosos. A ideia é a mesma. Se um policial vira bandido deve ser tratado como bandido. Aliás, é neste momento que um brasileiro é realmente tratado como bandido, principalmente pela imprensa. Quando é policial. Aí não entram questões sociológicas);
Isso é vício latino.  Condena-se o preconceito, mas se delira de prazer quando um rapper qualquer, em sua letra idiotizada e primitiva, canta que vai matar alguém da polícia. Nesse caso é cultura e direito de livre expressão. Mas como discutir num país em que doutores sociais consideram cultura a farra do boi?
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Existem 50.000 assassinatos anuais neste país, mas a elite pensante brasileira, os intelequituais, culpa a polícia pelo quadro patético de insegurança. Querem polícia da Dinamarca, bem mais educada que a nossa. Mas tragam também o pueblo da Dinamarca, bem mais educado que o nosso. A Polícia é a instituição mais representativa do povo, pois filhinhos de papai nela não costumam entrar. Vão estudar por conta dos pais. Vejam se existe algum policial filho de político, ou de artista, ou de milionários?
A elite que se autodenomina pensante culpa sempre a polícia, principalmente a fardada, com o cacoete ideológico de sempre. Uma sugestão seria fazerem uma nova polícia a exemplo daquela polícia política de Cuba, o éden desses intelequituais. E não precisamos ir muito longe. O jornalismo da rede Globo, por exemplo, rendeu-se em definitivo ao partido no poder, e se revela muito mais tranquilo esculhambar com a polícia, que hoje não tem voz nem vez. Meus leitores já se flagraram que os entendidos em polícia que sempre aparecem na Globo, ou são da USP ou de entidade semelhante? Um coronel, um delegado, não são chamados, pois não entendem de polícia. As mocinhas repórteres que deixaram o pobre do Bolsonaro falando sozinho, que o detestam e não escondem, estão a serviço desse poder. Extasiam-se perante a tal comissão da verdade.
É falso acusar de histeria e outros pecados mortais, quem não acredita que o assaltante rouba porque está com fome ou tem que sustentar a família. O que há mesmo é gente que quer satisfazer todos os seus desejos, sem ter de trabalhar ou respeitar o direito alheio. Em Cuba, regime modelo para nosso governo, são chamados de psicopatas e enterrados na cadeia mais próxima, sem que a sociedade seja chamada a debater coisa nenhuma.
O texto acima é de J B Guzzo, da revista Veja, com excertos meus.
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Em países onde se usa mais cola na escola (um exemplo é o nosso), há mais desonestidade na vida adulta. A cola não pode ser vista como um pecadilho juvenil. É desonesta. E posso dizer isso porque nunca colei. Sempre fui o que chamavam nerd. (Gustavo Ioschpe com excertos meus)
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Este país está tão estupidificado, que basta uma pessoa discordar do esquerdismo dominante, que logo é qualificada como "direita", como se isso fosse uma pecha. Hoje ninguém admite ser chamado de conservador, algo muito natural num país sério. Para isso, não há necessidade do tal debate, pois a virtude, para esses mentecaptos, está sempre com eles. Quando um esquerdista fala nessas excelsas virtudes vermelhas, é muito simples fazê-lo calar e correr. Basta citar as alianças de Lula com gente que sempre foi condenada por eles: Sarney, Color, Maluf, Amin, Calheiros e tantos outros. Mas, diriam Lula e Dilma, importa a governabilidade. 
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