Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



segunda-feira, 27 de junho de 2016

GISELE PALHARES GOUVEA




Gisele, 34 anos, cuja profissão era salvar vidas atuando como médica, foi assassinada ontem na Linha Vermelha (RJ) com dois tiros na cabeça, após uma tentativa de assalto. Gisele, embora mulher, não era negra, não era pobre, não era feminista, não era militante de partidos políticos, não frequentava círculos LGBT, não era do MST, UNE, CUT, Psol, PC do B, não estava dentro dos programas de assistência e cotas do governo. Enfim, não preenchia os requisitos necessários para uma mobilização nacional, tampouco que merecesse a menor atenção dos direitos humanos. Ela, assim como eu e você, não era ninguém. Os bandidos? Ah! Esses passam bem, obrigado!
(Pastor Cláudio Duarte no face-book)
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4 comentários:

  1. Quanto sensacionalismo, não que a vereadora não mereça ser lembrada ou homenageada, mas centenas de pessoas morrem durante o ano e não recebem o mesmo tratamento.
    Como do médico que foi esfaqueado por um bandido quando andava de bicicleta, como um casal de idosos que por um erro do GPS foram parar em uma favela e a por engano os bandidos atiraram e mataram uma senhora indefesa.
    E assim tantos outros que morrem e são esquecidos um dia depois por não fazerem parte de uma rede de sensacionalistas como uma determinada empresa de Tv.
    Não estou dizendo que essa vereadora vítima da sociedade burguesa mereça morrer dessa forma, mas para quem assiste os telejornais pelo país, ela é apenas mais uma dentre tantos outros trabalhadores de bem que tem sua vida ceifada por marginais.

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  2. Gisele palhares morreu em junho de 2016.

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  3. Estão se enrolando todos... Um mínimo de discernimento faz bem.

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